quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Prêmio de Literatura Unifor

Conheça os vencedores da edição de 2007

O Prêmio de Literatura Unifor divulgou nesta quarta-feira, 13 de agosto, os vencedores da edição de 2007. Conheça abaixo os premiados:Obra inédita:Fernando Antônio Siqueira “Ao Lado do Morto”
Trabalho inédito:1º Carmélia Maria Aragão “O Gato de Alice”2º Sebastião Valdemir Mourão “Túmulo Quadrado Morno”3º Antônio Weimar G। dos Santos “O Retrato”4º Ricardo Guilherme V। dos Santos “InMaria”5º Emanuel Oliveira Braga “A Última Herança”6º Nathália Costa Bernardo “Ela”7º Ana Carolina Bomfim Jacó “Soledades”8º Carlos Roberto N. de Vasconcelos “Perdas e Danos”9º Jesus Irajacy F. da Costa “Súplicas de um Livrinho Esquecido”10º José Cavalcante Fonteles “A Chave do Absoluto”11º Glauco Sobreira “O Abismo”12º José Dimas de Carvalho Muniz “Tlön, Uqbar, Orbis Tertius”13º NEMÉSIO DIAS SILVA FILHO “ÁTILA”14º Ana Cleia Jerônimo Holanda “Recomeço”15º Lucíola Limaverde Ribeiro “Salto”16º João Matias de Oliveira Neto “A Dedo”17º Sara Rejane Oliveira “Quando o Inesperado Bate á Porta”18º Antônio Mendes Carneiro Jr. “Laranja”19º NEWTON DIAS SILVA “A CRÔNICA DO ABUSO”20º Pedro Jucá de Oliveira “Um Desejo”


O prêmio contempla duas categorias: Obra Inédita, que tem como premiação uma viagem a Washington para visitar a Biblioteca Nacional do Congresso Americano, além da publicação da obra (400 exemplares); e Trabalhos Inéditos, cuja premiação será, para o autor classificado em 1º lugar, uma viagem ao Rio de Janeiro para visitar a Biblioteca Nacional e, para os autores classificados entre o 2º e o 20º lugar, a publicação de seus trabalhos em uma coletânea. Mais informações pelo telefone (85) 3477.3239.

O profissional de moda e o mercado



Tânia Neiva


Para atuar como designer de moda é preciso ter uma sólida formação profissional e muita cultura. É imprescindível ter conhecimento do contexto histórico da moda, conhecer o mercado a fundo, observar os rumos da economia e do comportamento de consumo dos consumidores nos variados nichos. O estilista não deve se concentrar somente em coletar informações superficiais sobre tendências de formas, detalhes e cores, mas também deve ser capaz de ver e identificar as mudanças sócio-econômicas que interferem no ambiente à sua volta.
Pesquisas, muita leitura e interesse nos mais variados assuntos são necessários. O trabalho intenso está muito mais presente na rotina do estilista do que os devaneios da criação, pois estes são uma pequena parcela do processo criativo. Assim como Sue Jones afirma que os criadores de moda não devem confiar na intuição. Pesquisas atentas e capacidade de ler os sinais das mudanças são o ponto de partida para qualquer criação e para realizar um bom negócio, e colocarão você na dianteira do jogo.
O trabalho de um estilista dentro de uma empresa seja esta pequena, média ou grande, não deve se limitar ao desenho de modelos novos e preenchimento de fichas técnicas. O estudante recebe muito conhecimento durante a sua formação e limitar-se só a essas atividades é subestimar a sua capacidade de realizar um trabalho mais completo de identificação do seu público-alvo, intensificação da comunicação com este e conseqüente fortalecimento e solidificação da marca no mercado.
Segundo estatísticas do SEBRAE Ceará as vendas de roupas no varejo brasileiro somaram cerca de R$ 74 bilhões em 2007, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Com este crescimento a indústria de confecção torna-se cada vez mais segmentada conforme o estilo de roupa ou o perfil do público. Esta segmentação exige um profundo conhecimento do público-alvo em um verdadeiro mergulho em seu universo. Apenas pesquisar tendências de moda massificadas não é mais suficiente neste novo cenário, pois os consumidores sabem muito bem o que querem comprar.
Aqueles profissionais que estão viciados em copiar os modelos dos catálogos de seus concorrentes estão com os dias contados, assim como as empresas que exigem essa prática de seus profissionais. Estas estão subaproveitando um profissional capaz de oferecer muito mais para o crescimento da empresa e os profissionais que se sujeitam a esta prática ficam mal visto em todo o mercado como limitados e medíocres.
Quem possui imaginação sem conhecimentos tem asas, mas não pés. (Joseph Joubert - ensaísta francês – 1754-1824)
Referências:Jones, Sue Jenkyn. Fashion design: manual do estilista. São Paulo:Cosac Naify, 2005.


Iniciou sua atuação como desenhista de moda em 1997।É graduada em Estilismo e Moda pela Universidade Federal do Ceará e especialista em Metodologia do Ensino de Artes (UECE). Atua na área de planejamento de criação de coleções de moda e é professora da faculdade de moda (UFC) desde 2005.